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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

CHAPA 1 - O Sintepp Somos nós


MENSAGEM

Mais uma vez os trabalhadores da educação do município de Almeirim irão realizar um grande debate sobre os rumos que nosso sindicato irá traçar para os próximos três anos. A eleição proporcional e qualificada de nosso sindicato marca não só o processo democrático pelo qual definiremos a nova coordenação, mas também as expectativas de centenas de companheiros em torno das políticas concretas de enfrentamento contra os descasos e arrogância dos gestores municipais que, ao arrepio da lei, vitimizam todos os dias os trabalhadores desse município. Vivemos em um momento da história em que para ser sindicalista, não basta força de vontade e determinação – questões inerentes de nossa prática sindical –, mas de indivíduos tecnicamente e politicamente preparados, com capacidades de fazer o enfrentamento e dialogar com as forças internas e externas, além de agregar novas pessoas a luta pelos direitos dos trabalhadores da educação. É verdade, que mesmo diante da obviedade, não há receita pronta para enfrentarmos os desafios postos. As alternativas, certamente, virão do nosso acumulo de debates e da troca de experiências positivas ou negativas experimentadas pela categoria nos diferentes seguimentos. Daí a importância de fazermos dessa eleição uma das mais participativas dos últimos tempos, oportunizando espaço a todas as vozes. Apresentamos uma chapa que tem se proposto respeitar o tempo, a história, as dúvidas, a ansiedade, as angústias e o cansaço de cada um. Erguemos a bandeira daqueles que têm clareza de que nossos inimigos estão fora de nossos muros e que precisamos cultuar a unidade dentro da nossa diversidade. É hora de defendermos um Sindicato que não negligencie sua base de filiados e que responda às demandas específicas que se materializam em nosso dia- a-dia.
Em nosso primeiro mandato, a luta foi intensa, cansativa, desgastante, mas o sentimento gerado entre nós, de união, de força coletiva, fez com que fossemos vitoriosos em todas as nossas batalhas, que inclui o reconhecimento pela sociedade de nosso sindicato, como o mais atuante e o mais compromissado com o debate sobre as questões educacionais no município e pelas conquistas de classe, como o plano de cargo, carreira e remuneração integrado dos trabalhadores da educação, os reajustes anuais conquistados, a hora atividade, a eleições para diretores entre outras. Dessa forma, apresentamos ao longo do nosso mandato, um planejamento estratégico participativo que permitiu definir a formação dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, a reforma e revitalização da estrutura de nossa entidade, a compra de recursos tecnológicos, as comemorações festivas, as denuncias das irregularidades cometidas pelos gestores públicos, e principalmente a luta pela melhoria da qualidade da educação em nosso município. Diante do trabalho realizado, é que colocamos os nossos nomes, mais uma vez, para que os trabalhadores e trabalhadoras da educação possam avaliar o perfil dos membros da Chapa nº 1, levando em consideração o compromisso assumido, a seriedade e a transparência com os filiados do nosso sindicato. Entendemos que nossa luta é permanente, por isso precisamos de mais uma oportunidade para que possamos juntos vencer os desafios que ainda virão, a partir de propostas consistentes que possam solucionar os problemas que afetam diretamente nossa classe. Portanto, acreditamos na maturidade e capacidade de nossos companheiros em discernir o que é melhor para a nossa categoria e escolher de forma consciente a continuidade de um trabalho já marcado no coração e na razão de todos.

COMPOSIÇÃO DA CHAPA
1 - Whisney Luiz Pereira Messias – Coord. Geral
2 - Naize de Lima Nogueira Ferreira – Coord. Geral
3 - Francisca Chagas Socorro dos Santos – Coord. Sec. Geral
4 - Francijane de Abreu Sousa- Coord. Sec. Geral
5 - Admilson Caldeira da Trindade – Coord. de Finanças
6 - Edson Silva de Mores – Coord. de Finanças
7 - Cynthia Miranda de Araújo – Coord. de Formação
8 - Waldimarcia de Carvalho – Coord. de Formação
9 - Gileardy Pereira de Assunção – Coord. de Comunicação
10 - Lucirene Brazão Balieiro – Coord. de Comunicação
11 - Pedro do Carmo Santos – Coord. Sec. de Aposentados
12 - Adil Paiva Silva – Coord. Sec. de Aposentados
13 - Dielson Barbosa Cardoso – Coord. Sec. Cultura e Lazer
14 - José Zildo Viegas Silva - Coord. Sec. Cultura e Lazer
15 - João de Sousa Neto – Coord. Sec. de Funcionários
16 - Waldison Fabrício Nogueira – Coord. Sec. de Funcionários
17 - Ridegard Tenório do Amaral – Coord. Sec. Assuntos Júridicos
18 - Mirian Lima dos Santos – Coord. Sec. Assuntos Jurídicos
19 - Maria Telma Mendes da Silva – Coord. Sec. de Trabalho
20 - Elessandro da Silva Lazame – Coord. Sec. de Trabalho
PROPOSTAS
1 – Lutar pela melhoria das condições de trabalho nas escolas para os profissionais da educação do município de Almeirim;
2 – Lutar pelos reajustes anuais para todos os trabalhadores da educação, de acordo com o percentual dado ao piso salarial;
3 – Reformular o PCCR unificado dos trabalhadores da educação, a fim de garantir os avanços das leis e a luta dos trabalhadores;
4 – Reestruturar a sede do sindicato para dar maior conforto aos filiados;
5 – Construir novas dependências na sede do sindicato, com ampliação do auditório e novo pavimento;
6 – Adquirir a sede campestre, com áreas de lazer e esportivas para as práticas culturais de nossos filiados,
7 – Adquirir um espaço físico no Distrito de Monte Dourado para servir de referencia para os filiados e facilitar o trabalho dos coordenadores;
8 – Acompanhar os processos de aposentadoria dos filiados no INSS;
9 - Fortalecer a participação do sindicato nos órgãos colegiados da educação em nosso município;
10 – Criar instrumentos de comunicação entre o sindicato e os filiados para que haja o fortalecimento da categoria;
11 – Criar o conselho fiscal e o Conselho de ética para dar mais transparências às prestações de contas dos recursos do sindicato,
12 – Possibilitar a participação dos filiados nos eventos e encontros do sindicato a nível regional e estadual, a fim de formar novas lideranças;
13 – Estabelecer parcerias com outros sindicatos existentes no município para criar uma cultura de lutas unificadas em defesa dos direitos dos trabalhadores;
14 – Promover cursos de formação política e profissional aos filiados do sindicato em parceria com instituições de ensino superior
 
 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DE ALMEIRIM PERMANECEM EM GREVE!!!


Hoje, sexta feira, os trabalhadores da educação do município de Almeirim realizaram uma manifestação em frente a prefeitura municipal de Almeirim, reivindicando seus direitos quanto a atualização dos seus vencimentos e melhorias nas condições das escolas. Vários trabalhadores se manifestaram, fazendo intervenções quanto à situação de suas escolas e das precárias condições de trabalho. A chuva e o sol não foram obstáculos para que os trabalhadores realizassem as atividades de greve. Houve manifestações artísticas de poesia, de musica e religiosas como orações para sensibilizar o prefeito quanto ao atendimento da pauta de reivindicação da categoria. Os trabalhadores da educação permaneceram até as 13: 00 horas em frente da prefeitura e não foram atendidos pelo prefeito. A categoria saiu fortalecida e unida em prol dos objetivos da pauta, ou seja, forçar o governo municipal a se comprometer com a educação pública e de qualidade no município. A luta continua e a tarde os trabalhadores da educação estarão reunindo com pais para informar a situação da greve, marcada para as 16:00 horas na escola de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Conceição.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

A Educação em Almeirim esta em greve, por tempo indeterminado!!!


Deflagrada a greve dos servidores públicos da educação por melhorias nas condições de infraestrutura e de trabalho nas escolas municipais, e também pela atualização de 7,97% nos seus respectivos salários.



O Prefeito de Almeirim José Botelho dos Santos, nega atualização salarial e melhorias nas condições de trabalho nas escolas da rede municipal de ensino. Desde o ano anterior (2012) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – SINTEPP, Subsede de Almeirim reivindica direitos garantidos no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração – PCCR e luta para que o poder público municipal cumpra seu dever de manter e de melhorar a infraestrutura das escolas, inclusive essa Entidade entrou com várias ações junto ao Poder Judiciário. Este ano de 2013 o SINTEPP junto com outros órgãos municipais vem provocando várias discussões a respeito da qualidade da educação do município não obtendo êxito, o que provocou novamente a decisão de se fazer greve a partir do dia 16 de abril do corrente ano, ação desesperada de se chamar a atenção para os inúmeros problemas enfrentados pelas escolas públicas do município.
Na pauta de reivindicação encaminhada ao Governo Municipal, os trabalhadores da educação reivindicam a implantação da Lei nº. 1.203/2012 – novo Plano de Cargo, Carreira e Remuneração, o pagamento da gratificação de atendimento educacional especializado, gratificação de interiorização, enquadramento funcional dos trabalhadores da rede pública municipal aos novos cargos da lei nº. 1.203/2012 com as devidas vantagens peculiares aos cargos, pagamentos de salários atualizados em 7,97% de acordo com o novo plano, melhores condições de trabalho que inclui a compra de materiais de expedientes, materiais pedagógicos, carteiras, merenda escolar, revitalização dos prédios das escolas. O prejuízo financeiro aos trabalhadores da educação é irreparável, consequência da irresponsabilidade do governo municipal que descumpre lei municipal (PCCR) e ignora todos os atos desenvolvidos pela categoria.
Até a presente data o governo municipal não apresentou nenhuma proposta à categoria, apenas documentos que não apontam a queda de receita no município, justificativa utilizada pelo governo, uma forma de tentar ludibriar a categoria e forçar a retomada ás aulas. Entretanto, a categoria permanece firme em sua decisão, pois entende que a luta não é isolada e representa também os anseios dos pais e alunos, assim como os da sociedade almeirimense.
 A decepção dos trabalhadores da educação é grande, pois o governo que defende o slogan “A mudança não pode parar” se contradiz ao negar os direitos dos servidores municipais da educação e um melhor atendimento educacional ao povo.
O SINTEPP, Subsede de Almeirim, entende que a atitude do governo municipal prejudica não só os profissionais da educação, mas também toda a sociedade almeirimense, pois a greve cria muitos transtornos para os servidores da educação, que posteriormente deverão repor suas atividades em situações adversas, como para aos alunos e pais, que muitas vezes necessitam deixar seus filhos na escola enquanto trabalham. Entretanto, os motivos da greve justificam os transtornos gerados, pois as precárias condições de trabalho e a baixa remuneração impostas aos trabalhadores da educação não deixa outra escolha.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Pesquisador afirma que estrutura das escolas adoece professores


6dirdoj6eoydw9nellpol5m34"O ambiente escolar me dá fobia, taquicardia, ânsia de vômito. Até os enfeites das paredes me dão nervoso. E eu era a pessoa que mais gostava de enfeitar a escola. Cheguei a um ponto que não conseguia ajudar nem a minha filha ou ficar sozinha com ela. Eu não conseguia me sentir responsável por nenhuma criança. E eu sempre tive muita paciência, mas me esgotei."
O relato é da professora Luciana Damasceno Gonçalves, de 39 anos. Pedagoga, especialista em psicopedagogia há 15 anos, Luciana é um exemplo entre milhares de professores que, todos os dias e há anos, se afastam das salas de aula e desistem da profissão por terem adoecido em suas rotinas.
Para o pesquisador Danilo Ferreira de Camargo, o adoecimento desses profissionais mostra o quanto o cotidiano de professores e alunos nos colégios é "insuportável". "Eles revelam, mesmo que de forma oblíqua e trágica, o contraste entre as abstrações de nossas utopias pedagógicas e a prática muitas vezes intolerável do cotidiano escolar", afirma.
O tema foi estudado pelo historiador por quatro anos, durante mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Na dissertação O abolicionismo escolar: reflexões a partir do adoecimento e da deserção dos professores , Camargo analisou mais de 60 trabalhos acadêmicos que tratavam do adoecimento de professores.
Camargo percebeu que a "epidemia" de doenças ocupacionais dos docentes foi estudada sempre sob o ponto de vista médico. "Tentei mapear o problema do adoecimento e da deserção dos professores não pela via da vitimização, mas pela forma como esses problemas estão ligados à forma naturalizada e invariável da forma escolar na modernidade", diz.
Luciana começou a adoecer em 2007 e está há dois anos afastada. Espera não ser colocada de volta em um colégio. "Tenho um laudo dizendo que eu não conseguiria mais trabalhar em escola. Eu não sei o que vão fazer comigo. Mas, como essa não é uma doença visível, sou discriminada", conta. A professora critica a falta de apoio para os docentes nas escolas.
"Me sentia remando contra a maré. Eu gostava do que fazia, era boa profissional, mas não conseguia mudar o que estava errado. A escola ficou ultrapassada, não atrai os alunos. Eles só estão lá por obrigação e os pais delegam todas as responsabilidades de educar os filhos à escola. Tudo isso me angustiava muito", diz.
Viver sem escola: é possível?
Orientado pelo professor Julio Roberto Groppa Aquino, com base nas análises de Michel Foucault sobre as instituições disciplinares e os jogos de poder e resistência, Camargo questiona a existência das escolas como instituição inabalável. A discussão proposta por ele trata de um novo olhar sobre a educação, um conceito chamado abolicionismo escolar.
"Criticamos quase tudo na escola (alunos, professores, conteúdos, gestores, políticos) e, ao mesmo tempo, desejamos mais escolas, mais professores, mais alunos, mais conteúdos e disciplinas. Nenhuma reforma modificou a rotina do cotidiano escolar: todos os dias, uma legião de crianças é confinada por algumas (ou muitas) horas em salas de aula sob a supervisão de um professor para que possam ocupar o tempo e aprender alguma coisa, pouco importa a variação moral dos conteúdos e das estratégias didático-metodológicas de ensino", pondera.
Ele ressalta que essa "não é mais uma agenda política para trazer salvação definitiva" aos problemas escolares. É uma crítica às inúmeras tentativas de reformular a escola, mantendo-a da mesma forma. "A minha questão é outra: será possível não mais tentar resolver os problemas da escola, mas compreender a existência da escola como um grave problema político?", provoca.
Na opinião do pesquisador, "as mazelas da escola são rentáveis e parecem se proliferar na mesma medida em que proliferam diagnósticos e prognósticos para uma possível cura".
Problemas partilhados
Suzimeri Almeida da Silva, 44 anos, se tornou professora de Ciências e Biologia em 1990. Em 2011, no entanto, chegou ao seu limite. Hoje, conseguiu ser realocada em um laboratório de ciências. "Se eu for obrigada a voltar para uma sala de aula, não vou dar conta. Não tenho mais estrutura psiquiátrica para isso", conta a carioca.
Ela concorda que a estrutura escolar adoece os profissionais. Além das doenças físicas – ela desenvolveu rinite alérgica por causa do giz e inúmeros calos nas cordas vocais –, Suzimeri diz que o ambiente provoca doenças psicológicas. Ela, que cuida de uma depressão, também reclama da falta de apoio das famílias e dos gestores aos professores.
"O professor é culpado de tudo, não é valorizado. Muitas crianças chegam cheias de problemas emocionais, sociais. Você vê tudo errado, quer ajudar, mas não consegue. Eu pensava: eu não sou psicóloga, não sou assistente social. O que eu estou fazendo aqui?", lamenta.
Fonte: (IG Educação)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

BEM-VINDO AO NOVO PORTAL DE NOTÍCIAS DO SINTEPP SUBSEDE DE ALMERIM

VEJA OS DESTAQUES:

Sintepp lança campanha salarial 2013: a luta apenas começou!

Os (as) trabalhadores (as) em educação do Estado do Pará realizaram na tarde do dia 30/01, a assembleia geral que deu início a Campanha Salarial 2013. Com participação representativa da categoria, algo em torno de 300 pessoas, no auditório da Escola de Educação Física. Foram colocados em debate os eixos principais que balizaram a audiência ocorrida no dia anterior com o Governo do Estado.

O coordenador estadual, Alberto Andrade, informou as respostas apresentadas pelo Governo Jatene à pauta de reivindicação do SINTEPP. E como era esperado, o posicionamento do Governo Jatene não agradou a categoria, em especial pelo costumeiro argumento de limitação de recursos.
Diante da recusa de Jatene em mais uma vez atender as solicitações dos (as) trabalhadores (as), deliberaram:

EIXOS DE CAMPANHA:
• Reajuste salarial;
• Pagamento do piso com base no salário do DIEESE (R$ 2.561,47, referente à dezembro/2012);
• Regulamentação das aulas suplementares em forma de lei;
• Lotação por jornada com base no PCCR;
• Criação da lei que regulamenta carreira e remuneração dos funcionários de escola, de acordo com o nosso PCCR.

DESDOBRAMENTOS E CALENDÁRIO DE LUTAS:

DATA/HORA  /  ATIVIDADE  /  LOCAL

04/FEV - 16H - Assembleia específica professores do Convênio/Vestibular
E.E Deodoro de Mendonça (Av. Governador José Malcher)
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05/FEV - 09H - Assembleia específica SOME na sede do SINTEPP (Rua 28 de Setembro, 510)
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07/02 - 09H  -  Ato em Defesa do Convênio e Contra a portaria de matrícula SEDUCÃO
(Av. Augusto Montenegro)
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08/03 - 09H - Seminário dos (as) Aposentados (as)  na  sede do SINTEPP
(Rua 28 de Setembro, 510)
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MARÇO - Reunião por distrito dos(as) funcionários(as) de escola - a definir
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17/04 - 16H - Assembleia Geral da Rede Estadual - a definir
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23 a 25/04 - Greve Nacional da Educação Pública (todas as subsedes)
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Chegou a hora de nossa categoria mostrar a cara e provar ao Governo Tucano
que não aceita seus desmandos. Todos (as) à luta!