Deflagrada a greve dos servidores públicos da
educação por melhorias nas condições de infraestrutura e de trabalho nas
escolas municipais, e também pela atualização de 7,97% nos seus respectivos
salários.
O Prefeito de
Almeirim José Botelho dos Santos,
nega atualização salarial e melhorias nas condições de trabalho nas escolas da
rede municipal de ensino. Desde o ano anterior (2012) o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública do Pará – SINTEPP, Subsede de Almeirim
reivindica direitos garantidos no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração – PCCR
e luta para que o poder público municipal cumpra seu dever de manter e de
melhorar a infraestrutura das escolas, inclusive essa Entidade entrou com
várias ações junto ao Poder Judiciário. Este ano de 2013 o SINTEPP junto com
outros órgãos municipais vem provocando várias discussões a respeito da
qualidade da educação do município não obtendo êxito, o que provocou novamente
a decisão de se fazer greve a partir do dia 16 de abril do corrente ano, ação
desesperada de se chamar a atenção para os inúmeros problemas enfrentados pelas
escolas públicas do município.
Na pauta de
reivindicação encaminhada ao Governo Municipal, os trabalhadores da educação reivindicam
a implantação da Lei nº. 1.203/2012 – novo Plano de Cargo, Carreira e
Remuneração, o pagamento da gratificação de atendimento educacional
especializado, gratificação de interiorização, enquadramento funcional dos
trabalhadores da rede pública municipal aos novos cargos da lei nº. 1.203/2012
com as devidas vantagens peculiares aos cargos, pagamentos de salários
atualizados em 7,97% de acordo com o novo plano, melhores condições de trabalho
que inclui a compra de materiais de expedientes, materiais pedagógicos,
carteiras, merenda escolar, revitalização dos prédios das escolas. O prejuízo
financeiro aos trabalhadores da educação é irreparável, consequência da irresponsabilidade
do governo municipal que descumpre lei municipal (PCCR) e ignora todos os atos
desenvolvidos pela categoria.
Até
a presente data o governo municipal não apresentou nenhuma proposta à
categoria, apenas documentos que não apontam a queda de receita no município,
justificativa utilizada pelo governo, uma forma de tentar ludibriar a categoria
e forçar a retomada ás aulas. Entretanto, a categoria permanece firme em sua
decisão, pois entende que a luta não é isolada e representa também os anseios
dos pais e alunos, assim como os da sociedade almeirimense.
A decepção dos
trabalhadores da educação é grande, pois o governo que defende o slogan “A mudança não pode
parar” se contradiz ao negar os direitos dos servidores municipais da
educação e um melhor atendimento educacional ao povo.
O
SINTEPP, Subsede de Almeirim, entende que a atitude do governo municipal prejudica
não só os profissionais da educação, mas também toda a sociedade almeirimense, pois
a greve cria muitos transtornos para os servidores da educação, que
posteriormente deverão repor suas atividades em situações adversas, como para aos
alunos e pais, que muitas vezes necessitam deixar seus filhos na escola
enquanto trabalham. Entretanto, os motivos da greve justificam os transtornos
gerados, pois as precárias condições
de trabalho e a baixa remuneração impostas aos trabalhadores da educação não
deixa outra escolha.
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